quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Bope Ocupa Turano


Após um dia de ocupação nas comunidades do turano, liberdade, chacrinha, matinha, rodo, Sumaré e 117, o clima é de relativa tranquilidade, 250 homes do BOPE encontran-se nas referidas comunidades.
Fiz diversos registros. Mas, o que mais me surpreendeu não foi à ocupação, e sim o telefonema que o "Cabo Silva" (nome fictício) recebeu de sua esposa.

-Sargento!
-Sim Cabo Silva.
-Minha esposa acabou de pedir para eu ter cuidado, pensar na nossa filha e voltar a pensar e mudar de profissão.
-E aí o que você disse a ela, perguntei!
-Disse para ela ficar tranquila que teria cuidado.

Mas ao meso tempo fico pensando em cada profissão de risco, Magistrados, promotores entre outros: que muitas vezes
Condenam traficantes e também correm riscos.

Então eu penso sim na minha filha de um ano e meio de idade e na minha esposa. Agora, o que eu não posso para de pensar é em milhares de crianças
que livramos do tráfico de drogas, isso sem contar as milhares de pessoas de bem que hoje andam com dignidade nas
comunidades libertadas da violência e do tráfico de drogas.
-Silva nossa profissão é tão digna, quanto à dos médicos, juízes e promotores!
Então Silva, continue, salvando vidas!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Por favor, não crucifiquem os "policiais"


Qualquer profissional que faça o que gosta e que busque um aperfeiçoamento contínuo naquilo que faz se torna uma espécie de fonte de referência e consulta para os amigos e gente do seu círculo. Pessoas assim acabam se transformando em consultores informais nos referidos assuntos e isso acontece com médicos, advogados, arquitetos e também com os policiais. Com trabalho nada invejável de prevenir e atuar em face de ocorrências adversas, por vezes nos vemos às voltas com a tarefa de tentar esclarecer as pessoas comuns acerca de aspectos de nossa atividade profissional, técnicas e táticas, que nem sempre são claras ou facilmente explicáveis. O que faz nesses casos? Como se procede para evitar isso ou aquilo? Nessa situação agiram corretamente? Onde foi que se errou? São todas as perguntas comuns, as quais buscamos responder objetivamente, na medida do possível.
Em geral e infelizmente, na maioria das vezes o trabalho policial só aparece quando erros são cometidos.
O que o público normalmente desconhece são os inúmeros acertos policiais que não são divulgados pela imprensa.